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Bater em Crianças Nunca Será Sinônimo de Educar!

Bater em crianças Nunca Será Sinônimo de Educação!

Entenda de forma efetiva porque que bater em crianças nunca será sinônimo de educação, assim como o que os estudos mostram e a opinião de especialistas da saúde.

Não é novidade que disciplinar uma criança é uma tarefa complexa e repleta de nuances, mas uma verdade se destaca e temos estudos científicos que comprovam: bater nunca será sinônimo de educar uma criança!

Este princípio é fundamentado em diversos aspectos psicológicos, emocionais e sociais que merecem ser destrinchados e explicados.

Violência gera impactos negativos no desenvolvimento do cérebro infantil

Primeiramente, a violência física na educação infantil gera consequências negativas e duradouras.

Quando uma criança é agredida, ela aprende que a violência é uma forma aceitável de resolver conflitos e expressar frustrações. Este ensinamento vai na contramão da construção de uma sociedade mais pacífica e empática.

Isso sem contar que a agressão física prejudica o desenvolvimento emocional da criança. Ao invés de aprender a lidar com suas emoções e entender o que fez de errado, a criança fica focada no medo e na dor física.

Isso impede o desenvolvimento de habilidades importantes como autocontrole, resiliência e empatia.

Do ponto de vista do desenvolvimento cognitivo, estudos indicam que crianças sujeitas à violência física podem ter seu desenvolvimento cerebral afetado, em especial áreas ligadas à aprendizagem e ao controle emocional. Essa interferência pode acarretar dificuldades de aprendizado e problemas comportamentais no futuro, fazendo com as crianças se tornem adultos infantis!

Importante também é considerar o aspecto do relacionamento entre pais e filhos.

A violência física gera medo e distância, prejudicando a formação de um vínculo saudável e de confiança.

Educar é, acima de tudo, estabelecer um relacionamento de respeito mútuo, onde a criança se sente segura para aprender e se desenvolver.

Por fim, vale ressaltar que existem inúmeras alternativas eficazes e respeitosas de disciplina, que promovem o bom comportamento e ensinam lições valiosas.

Estas abordagens se baseiam no diálogo, na compreensão das emoções da criança e na construção conjunta de regras e limites.

Portanto, é essencial que repensemos os métodos de disciplina e educação.

Castigos e Consequências com a Dra. Mayra Gaiato, Neurocientista especialista em Desenvolvimento Infantil. Veja o vídeo que ela explica quais as consequências disso.

Bater nunca será sinônimo de educar, mas sim um reflexo de métodos ultrapassados que não contribuem para o desenvolvimento saudável e integral das crianças.

O caminho para uma educação eficaz e amorosa passa pelo respeito, pelo diálogo e pelo entendimento mútuo.

A Importância da Inteligência Emocional e do Acolhimento no Desenvolvimento Infantil!

É essencial reconhecermos a importância de sermos adultos emocionalmente estáveis e inteligentes, capazes de interagir com as crianças de maneira pacífica e acolhedora.

Adultos emocionalmente maduros conseguem se autoregularem, enquanto adultos com comportamento infantilizado tendem a ser explosivos.

É muito importante lembrar que a nossa conduta não só serve de exemplo para os pequenos, como também influencia diretamente no desenvolvimento de suas sinapses e do córtex pré-frontal.

Adultos infantizados criam novos adultos infantizados!

Neste contexto, desmistificar a ideia de que a violência física é um método educativo válido é extremamente importante.

Contrariamente ao que alguns acreditam, crianças não aprendem a obediência através do medo instigado por castigos físicos. Essa abordagem é não só ineficaz, mas também danosa e absurda!

O que realmente contribui para o crescimento saudável e equilibrado de uma criança é um ambiente repleto de amor, liberdade, espaço para criatividade, carinho e suporte emocional.

Tratar as crianças nos momentos de birras com amor, ajuda a elas a desenvolverem a habilidade de se autoregularem e a cultivar uma inteligência emocional robusta.

Conforme mencionamos no início do texto, estudos demonstram que crianças que não sofreram violência física na infância possuem maiores probabilidades de assumirem posições de liderança no futuro, devido à maior desenvoltura na inteligência emocional.

Bater nos filhos faz mal ou educa? – Dr. Daniel Martins de Barros Psiquiatra, explica sobre os estudos científicos mostram os malefícios dos castigos:

Portanto, é fundamental que as crianças encontrem em casa um ambiente de estabilidade emocional e acolhimento.

Um adulto que se apresenta como explosivo e recorre à violência só tende a perpetuar um ciclo negativo e por é muito importante fazer terapias, estudar e praticar o autoconhecimento e fazer a quebra de ciclos.

Perguntamo-nos: que tipo de adulto se tornará uma criança criada em um lar desprovido de amor e compreensão?

A resposta sublinha a necessidade de educarmos com zelo, amor e carinho, sendo modelos de comportamento saudáveis para as futuras gerações.


E para concluírmos, é imperativo reconhecer que bater em crianças nunca será sinônimo de educação.

Este ato não só fere fisicamente, mas também deixa cicatrizes emocionais e cognitivas profundas, prejudicando o desenvolvimento saudável da criança.

Devemos, portanto, adotar métodos de educação baseados no respeito, compreensão e amor, promovendo um ambiente onde crianças podem crescer e aprender de forma saudável e segura.

Bem, eu espero ter contribuído com este artigo, pois sou uma adulta em processo de amadurecimento por ter tido infância baseada no modelo de educação antigo e venho me aprimorando cada vez mais através de estudos e terapias.

E caso você precise saber como lidar com birras do seu pequeno, leia nosso artigo sobre isso que está imperdível.

Um forte abraço! Gisele.

*Só para lembrar, bater em criança é crime: A Lei da Palmada (Lei nº 13.010/2014) proíbe o uso de castigos físicos e tratamentos cruéis e degradantes contra crianças e adolescentes no Brasil, alterando o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e estabelecendo punições para os infratores.

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