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O Que O Excesso de Telas Pode Causar Nas Crianças?

O que o excesso de telas pode causar nas crianças

Você sabia que reduzir o tempo de acesso às telas, ou seja, a dispositivos eletrônicos durante a infância, pode aprimorar habilidades relacionadas à memória e concentração?

Bem, as últimas pesquisas indicam que mais de uma hora diária com eletrônicos pode prejudicar a habilidade das crianças em controlar comportamentos e emoções.

Um estudo recente, publicado no The Journal of Pediatrics, acompanhou 356 crianças de dois anos de idade e descobriu que aquelas que passavam até uma hora por dia em frente às telas e mantinham uma rotina de atividades físicas apresentavam um melhor desempenho nas habilidades de memória, atenção e controle emocional.

Pesquisas anteriores já haviam ressaltado os efeitos negativos do uso excessivo de dispositivos eletrônicos e da falta de atividades ao ar livre nesta faixa etária.

Porém, este novo estudo focou em analisar a influência destes fatores nas fases iniciais do desenvolvimento infantil, examinando como eles impactam no desenvolvimento das habilidades das crianças em lembrar, planejar, manter a atenção, e regular pensamentos e comportamentos, habilidades conhecidas como funções executivas.

Tá, mas qual é o limite de uso de telas para as crianças?

Conforme já mencionamos, o ministério da saúde e a associação de pediatria abordam sobre a importância dos cuidados que devemos ter com a exposição das crianças às telas.

De modo geral, as organizações recomendam limitar o tempo de tela para crianças de diferentes faixas etárias, como:

  • Abaixo de 18 meses: Evitar exposição a telas, exceto para videochamadas.
  • Entre 18 meses e 2 anos: Minimizar a exposição a telas, priorizando interações físicas e criatividade.
  • Entre 3 e 5 anos: Limitar a exposição a telas a até uma hora por dia, preferindo conteúdos educativos e promovendo atividades fora da tela, como brincadeiras criativas.
  • Entre 6 e 10 anos: Limitar a uma a uma hora e meia por dia, equilibrando o uso de telas com atividades físicas e tarefas escolares.
  • Entre 11 e 13 anos: Manter até duas horas por dia, incentivando o equilíbrio e moderação no uso de telas.

É importante mencionar que a preocupação com o excesso de uso de telas não se restringe apenas ao tempo gasto, mas sim também ao tipo de conteúdo consumido e à falta de interação física e criativa.

Há conteúdos que são extremamente inadequados e prejudiciais, tornando assim, de suma importância a necessidade de saber escolher conteúdos educativos e interativos que promovam o aprendizado e o desenvolvimento da criança.

Isso sem informar que, o tempo excessivo diante das telas pode levar a problemas como obesidade infantil, problemas de sono, atrasos no desenvolvimento da linguagem e habilidades sociais, além de potenciais problemas de saúde mental.

No entanto, a recomendação é que os pais e responsáveis se envolvam ativamente na mediação do uso de telas, promovendo atividades alternativas como brincadeiras ao ar livre, leitura e tempo em família.

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Quais os Principais Malefícios que o Excesso de Telas podem causar?

No mundo contemporâneo, as telas tornaram-se uma parte inextricável da vida cotidiana, permeando todos os aspectos da sociedade, incluindo a infância.

Enquanto dispositivos digitais como smartphones, tablets e televisões oferecem benefícios educacionais e de entretenimento, seu uso excessivo por crianças tem se tornado uma fonte de preocupação crescente.

Sendo assim, aprenda quais são os principais problemas associados ao excesso de telas na infância e os prejuízos decorrentes dessa prática.

Impacto no Desenvolvimento Físico e Cognitivo:

A exposição prolongada às telas pode afetar adversamente o desenvolvimento físico e cognitivo das crianças.

O tempo excessivo diante das telas muitas vezes substitui atividades físicas, contribuindo para problemas como obesidade infantil.

Além disso, a superexposição a estímulos visuais e auditivos pode afetar a capacidade de atenção, concentração e até mesmo o desenvolvimento da linguagem.

Prejuízos no Sono:

A luz azul emitida por telas pode interferir nos padrões de sono das crianças.

A exposição a essas luzes, especialmente antes de dormir, pode inibir a produção de melatonina, o hormônio responsável por regular o sono, levando a dificuldades para adormecer e a um sono de má qualidade.

Problemas Sociais e Emocionais:

O tempo excessivo diante das telas pode limitar as interações sociais das crianças com seus pares e familiares, essenciais para o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais.

Contudo, o conteúdo consumido nas telas, muitas vezes, não é adequado para a idade, podendo levar a problemas como ansiedade, depressão e comportamento agressivo.

Dependência e Comportamento Aditivo:

A natureza interativa e frequentemente recompensadora dos dispositivos digitais pode levar a um comportamento semelhante à dependência.

Crianças podem desenvolver uma necessidade constante de estímulo digital, o que pode afetar negativamente a capacidade de se engajar em atividades que não envolvem telas.

Embora as telas sejam uma realidade inegável do mundo moderno e ofereçam benefícios significativos, é muito importante moderar, controlar e escolher muito bem os conteúdos e seu uso entre as crianças.

Nós como pais, cuidadores e responsáveis devemos nos mantermos atentos aos sinais de excesso e trabalharmos para estabelecermos os limites saudáveis de tudo isso.

Isso inclui também garantirmos um equilíbrio entre o tempo de tela e outras atividades essenciais para o desenvolvimento saudável infantil, tais como: as brincadeiras ao ar livre, interação social, atividades físicas, leituras de livros e contar histórias infantis, desenhar, e promover sono adequado de qualidade.

A conscientização sobre os riscos associados ao excesso de telas pode ajudar a mitigar seus efeitos negativos e promover um desenvolvimento mais saudável e equilibrado na infância.

No entanto, a mensagem principal deste post é: diminuir o uso de tecnologia digital na presença das crianças pode ser muito benéfico para elas. Pois, ao fazermos isso, podemos então melhorar a interação com os nossos filhos e contribuirmos para um desenvolvimento psicossocial, assim como psicomotor mais saudável durante a infância.

Espero que tenha gostado!

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